Sobre o que faz nos sentirmos bem, somos os melhores juízes.
- Edmar Francisco Theodoro
- 8 de dez. de 2022
- 2 min de leitura
Sobre o que funciona lá fora, só a vida pode nos dizer.

Eu ia dizer que deveríamos parar de focar só em nós mesmos pra decidir o que fazer, porque não funciona muito bem. Mas isso tem um limite.
Sobre os nossos sentimentos e o que é importante pra nós não há coisas externas ou pessoas que podem nos dar as respostas. Você pode até decidir sua carreira com base nos salários oferecidos por aí, mas e se você quiser ser feliz no que faz, o que vai te dizer? Nós somos os melhores guias para descobrir o que nos faz bem, e gastar um tempo se perguntando sobre isso vale a pena.
E pra fazer coisas concretas (especialmente as difíceis), é melhor olhar pra dentro?
Tentar se convencer a fazer algo, estabelecer planos e consequências só no pensamento é pouco eficaz para nos fazer agir diferente. Afinal ninguém vai fazer nada se você trapacear a si mesmo, no máximo vai se sentir mal. A crítica e o convencimento interno podem ser incessantes e exaustivos, com você se culpando por algo (sem saber se fez errado), se questionando sobre tudo, e se ameaçando emocionalmente para fazer coisas que “deveria fazer”.
O principal problema do critério interno para se avaliar e controlar é que vamos nos julgar de forma tendenciosa (segundo nossos temores e desejos). Por outro lado, usar um critério externo pode aliviar essa carga mental de questionamento, crítica e ameaça, para deixar que aspectos mais concretos e importantes nos digam se estamos agindo corretamente, se estamos seguindo nossos valores e objetivos. Esses critérios externos podem ser desde lembretes escritos de nós para nós mesmos, prazos estabelecidos para coisas, o feedback de pessoas importantes e, no geral, o resultado que nossas ações produzem (ou não) no mundo.
A tentativa de se controlar através de pensamentos pode ser muito desgastante, além de não funcionar bem e de dificultar que prestemos atenção a outras coisas importantes da vida.
O que deve ditar se o que fazemos está certo são as consequências de nossas ações na vida real, e não um pensamento crítico que tivemos (possivelmente por insegurança, medo, ou mesmo algum desejo). A questão é: pare de tentar se controlar pela sua cabeça, aja no mundo e deixe que o seu mundo lhe diga como agir.





Comentários